quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Aposentadorias do INSS com valor acima do piso terão o reajuste sem aumento real

FONTE  Cobap
para as 11,1 milhões de aposentadorias e pensões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) com valor acima do piso será de 11,28%, igual ao INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), apurado pelo IBGE.
A regra atual de reajuste dos benefícios do INSS prevê a reposição da inflação pelo INPC sem aumento real, no entanto, o valor do benefício não pode ser inferior ao salário mínimo nacional. Deste modo, quem recebe atualmente entre R$ 788 e R$ 790,50 vai receber R$ 880. O piso do INSS teve reajuste de 11,67%, ou seja, 3,45% maior que o aumento para os demais segurados da Previdência Social.
O INPC também definiu o valor máximo dos benefícios que serão calculados em 2016. O teto mudou de R$ 4.663,75 para R$ 5.189,82. Quem contribui pelo teto, sobre a alíquota de 20%, terá que pagar R$ 1.037,96 de recolhimento ao INSS a partir do mês que vem.
 
Dos 11,1 milhões de segurados do INSS que recebem acima do piso, 9,16 milhões recebem até R$ 3,152. Cerca de cinco milhões, recebem o equivalente a dois salários mínimos.
No dia 24 de janeiro, quando se comemora o Dia Nacional do Aposentado, a Cobap (Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas) fará um ato público na cidade de Aparecida do Norte, em São Paulo, contra a política de reajuste dos benefícios e a recuperação do poder de compra dos benefícios. Os aposentados também querem que o governo cobre os devedores do INSS. Segundo a Cobap, a dívida das empresas inadimplentes chega a R$ 200 bilhões.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Índice de reajuste acima do mínimo deve ficar em 11,57% de acordo com Ministério da Fazenda

              O Ministério do Trabalho e Previdência Social anunciou, na última semana de 2015, que o teto previdenciário deverá passar dos atuais R$ 4.663 para R$ 5.203 a partir deste mês.

                   O reajuste para beneficiários que ganham acima do salário mínimo será calculado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2015,  percentual que deve ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) até a segunda semana de janeiro. No entanto, a projeção do Ministério da Fazenda é de que fique em torno de 11,57%. O calendário de pagamento não sofrerá alteração.

          O anúncio sobre a provável mudança no valor máximo destinado a beneficiários ocorreu durante a confirmação do reajuste do salário mínimo, que terá um aumento de 11,6% e será de R$ 880 a partir de 1º de janeiro de 2016.
                 Apesar da proximidade da projeção do INPC, o índice não satisfaz a categoria de aposentados e pensionistas. “O reajuste das aposentadorias permanece abaixo do salário mínimo e não corrige os anos de perdas que viemos sofrendo nos nossos benefícios”, afirmou o presidente da COBAP, Warley Martins.

           Com o aumento do salário mínimo, o governo federal volta a alarmar por meio da grande imprensa sobre o impacto causado pelo pagamento do reajuste das aposentadorias, discurso esse contra o qual a COBAP trava uma longa batalha. A previsão do pagamento dos benefícios previdenciários é um dever do governo, que conta com uma competente equipe atuante no atendimento de seus interesses. Ademais a COBAP já apresentou estudos que revelam o montante de dívidas perdoadas pela Previdência e os desvios de verbas previdenciárias, que supririam sem dificuldade alguma os pagamentos dos reajustes previdenciários. 

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