quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Comissão aprova fim de IOF sobre empréstimo consignado


Foi aprovado nesta quarta-feira (26) na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) projeto que isenta do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros - o chamado IOF - as operações de empréstimo consignado, visando reduzir custos e baixar juros desse tipo de crédito bancário. A medida ainda precisa passar pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde será votada em caráter terminativo.
O autor do projeto (PLS 382/2013), senador Paulo Paim (PT-RS), argumenta que o empréstimo bancário vinculado à consignação em folha de pagamento é um importante instrumento para fortalecer o mercado interno. E como não apresenta risco de inadimplência, essa modalidade de crédito pratica juros mais baixos que outros empréstimos pessoais. Com a desoneração do IOF, Paim acredita que será possível oferecer condição ainda melhor para o consignado.
Na justificativa do projeto, Paim estima que a isenção do imposto no empréstimo consignado levará a uma renúncia fiscal de R$ 2,52 bilhões em 2014 e 2,8 bilhões em 2015 (se houver a isenção tributária durante todo o ano). Entende-se por renúncia fiscal aquilo que o Estado abre mão de recolher dos contribuintes para favorecer um segmento ou região econômica, um setor da população ou o conjunto da economia. Mas segundo argumenta o senador, o aumento da arrecadação de todos os demais tributos, pelo incremento da atividade econômica que a isenção do IOF deverá gerar, compensa a receita menor desse imposto.
Em apoio ao projeto, o relator Casildo Maldaner (PMDB-SC) afirma que os beneficiários do crédito consignado já pagam alta carga de impostos, sejam os tributados na fonte, como o imposto de renda, ou os embutidos nas mercadorias, como ICMS e ISS. Ele argumenta ainda que a redução de custo do consignado ajudará a resolver a situação de endividamento de muitas famílias de trabalhadores e aposentados.
Agência Senado

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Comissão do Senado aprova ganho real para aposentadorias acima do salário mínimo

Fonte:Agência Brasil
12/02/2014
A Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou nesta quarta-feira (12) o substitutivo do senador Paulo Paim (PT-RS) ao Projeto de Lei (PLS) 159/2013 mantendo pelo menos até 2021 a atual política de reajuste do salário mínimo. A mesma proposta também garante ganho real aos aposentados que recebem acima desse piso, hoje com benefícios corrigidos apenas pela inflação.

Pela fórmula proposta por Paim no substitutivo, as aposentadorias passariam a ser corrigidas pela média do crescimento da massa salarial, segundo ele um valor próximo à variação do Produto Interno Bruto (PIB) do ano anterior. O projeto original é do senador Mario Couto (PSDB-PA).


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